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Mostrando postagens de agosto, 2016

Projeto Pesca Sustentável inicia capacitação de jovens no Norte e Nordeste

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A pesca artesanal é fonte de subsistência de quase 1 milhão de famílias brasileiras. No entanto, ela é marcada por fortes distorções, sendo a principal delas o fato de os recursos pesqueiros serem vendidos pelos pescadores a preços irrisórios, que não correspondem ao valor vendido ao consumidor final. Nesse sentido, o projeto Pesca Sustentável na Costa Amazônica — desenvolvido no litoral dos estados do Pará, Amapá e Maranhão e fruto de uma colaboração entre a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil e o Fundo Vale — visa a melhorar a renda e a qualidade de vida dos pescadores e a garantir que a cadeia produtiva seja econômica e ambientalmente sustentável. Para isso, uma das diversas ações do programa é a capacitação de pescadores e futuros pescadores da região. Este mês, o projeto inicia o ciclo de oficinas “Jovens Protagonistas na Sustentabilidade”, que será realizado graças a diversas parcerias locais. O curso acontece nos três estado...

Um bom negócio

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Estudo contraria previsões de queda no desenvolvimento econômico e social após diminuição de emissões de gases de efeito estufa e aponta aumento de empregos e salários com energias sustentáveis. Reflorestamento da Mata Atlântica está entre medidas apontadas por estudo como necessárias para uma redução significativa nas emissões de CO2 no Brasil. (foto: Barbara Eckstein / Flickr / CC BY 2.0) A discussão é antiga: há décadas, governos, ambientalistas, cientistas e empresas buscam alternativas para diminuir a emissão de gases de efeito estufa sem prejudicar o desenvolvimento econômico e social das nações. Entretanto, um estudo coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) indica que, ao menos no Brasil, esse impasse pode estar próximo do fim. De acordo com o relatório, a adoção de medidas para o desenvolvimento sustentável do país poderia adicionar até cerca de R$ 600 bilhões ao PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2030. O estudo, intitulado “Implicações econ...

Possui estação de tratamento de efluentes própria? Esteja preparado para eventuais imprevistos

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Muitas indústrias e grandes geradores comerciais de resíduos, com o objetivo de preservar o meio ambiente e cumprir a legislação , constroem e passam a operar suas próprias Estações de Tratamento de Esgotos (ETE’s). A questão é que, muitas vezes, a ETE para tratamento onsite demanda a contratação de mão de obra ou empresa especializada, entre outras despesas operacionais. Somam-se a esses custos de serviços de manutenção de equipamentos, o transporte de lodo desidratado para tratamento ou disposição final, conservação de áreas verdes e segurança patrimonial da estação. Além disso, é preciso ainda ter uma equipe para assegurar o cumprimento à legislação ambiental federal, estadual e municipal, que exigem uma série de documentos e certificações. Como se não bastasse, sabemos que imprevistos podem acontecer. O certo é que todo tipo de ETE sempre está sujeita às grandes variações de carga, extra-vazões no sistema. É comum que ocorram picos de vazão, junto com sobrecargas hidráulicas, que...

Transcriptoma da cana de açúcar

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De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deverá colher 655,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2015/2016, um aumento de 3,2% em relação ao ciclo 2014/2015, de 634,8 milhões de toneladas. A importância dessa gramínea para o agronegócio brasileiro vem despertando produtores e a comunidade científica para o desenvolvimento de cultivares cada vez mais produtivas, mas que também possam ser utilizadas como fontes alternativas de energia. O caldo da cana, rico em açúcares, por meio da fermentação, pode produzir etanol e o bagaço – biomassa residual -, vem sendo amplamente utilizado para produzir eletricidade, a chamada co-geração, e mais recentemente o bioetanol celulósico. Podem ser utilizados também a vinhaça, para a produção de fertilizantes, a torta de filtro, o bagaço, na alimentação animal e geração de energia, e a palhada, também como geradora de energia. Mediante um mercado com uma demanda cada vez maior por energias renováveis e menos ...

Nível do mar vai acelerar, prevê estudo

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Pesquisadores dos EUA afirmam que erupção vulcânica em 1991 criou viés de baixa nos registros de elevação dos oceanos e que veremos subida mais rápida em uma década Quer ver o nível do mar subir ainda mais rápido em cidades litorâneas como Santos, Rio e Recife? Não? Então torça por uma erupção vulcânica catastrófica na próxima década. Essa escolha difícil nos foi apresentada nesta quarta-feira (10) por um trio de pesquisadores americanos. Os cientistas argumentam que as medições de elevação dos oceanos no planeta ao longo das últimas décadas não refletem sua real relação com o ritmo das mudanças climáticas. Elas andam, por assim dizer, com um “viés de baixa”, por causa de um fenômeno natural: a erupção do monte Pinatubo, nas Filipinas, em 1991. A explosão do Pinatubo foi a segunda mais forte do século 20. Quase 850 pessoas morreram devido à quantidade colossal de cinzas e pedaços quentes de rocha expelidos pela montanha. Os prejuízos foram estimados em US$ 3,8 bilhões e o custo huma...

Plastico que vale Ouro

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O que você precisa saber sobre o plástico Hoje, imaginar um mundo sem plásticos é quase impossível. Eles são cada vez mais utilizados em toda a economia, servindo como um elemento essencial para diversos setores como embalagens, construção, transporte, saúde e eletrônica. O valorização dos plásticos é refletida no crescimento de sua produção desde a metade do século passado. O aumento na produção e uso dos plásticos é devido ao seu baixo peso, que reduz o consumo de combustível no transporte, além de manter os alimentos frescos por mais tempo, reduzindo o desperdício. Apesar destes benefícios, os plásticos podem causar  grandes impactos ambientais causados pelo seu consumo em excesso e seu descarte incorreto. O que o mau uso do plástico pode gerar Embora quase todos os plásticos utilizados para as embalagens sejam mecanicamente re cicláveis, é comum a banalização de seu uso e descarte inadequado. Esse descarte, gera enormes impacto...

Desperdício de alimentos

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Somos 7 bilhões de pessoas no mundo, e todas precisam comer diariamente. A produção de alimentação já é suficiente para todos, porém, 1 bilhão de pessoas ainda sofrem com a fome. E parte disso se deve ao desperdício. Nos dias atuais nunca se teve tanta variedade de alimento à disposição, seja por produção nacional ou mesmo importado. Abrangemos a diversidade alimentar em busca de novos sabores e propriedades nutricionais, de modo que podemos criar cardápios mais saudáveis com inúmeras opções distintas. O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de produtos agropecuários, fornecendo suprimentos alimentícios para vários países. Diante de tanta fartura na produção de alimentos, ainda sim vivemos cenários de fome e miséria. Os brasileiros desperdiçam por dia 39 mil toneladas de alimentos, que correspondentes a 30% da produção nacional que poderia alimentar aproximadamente 19 milhões de pessoas. Desde os processos de produção até o destino no consumidor final, ocor...

Monitore Sistema de Gerenciamento das Obrigações Ambientais - FIESP

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As empresas devem cumprir um grande número de obrigações ambientais impostas pela legislação que, muito embora importantes para o controle da poluição, estão divididas em diferentes órgãos e com datas não coincidentes. Fazer o gerenciamento de tais obrigações não é tarefa fácil . E foi pensando em facilitar a vida das empresas, que a FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – elaborou o sistema Monitore, que auxilia o usuário a controlar as datas de vencimento das obrigações legais, de forma a evitar multas pelo não cumprimento dos prazos e outros custos adicionais por correções de irregularidades no preenchimento, por exemplo. Esse sistema da FIESP é uma plataforma digital, em que o usuário cadastrado recebe alertas, por e-mail, sobre a data de vencimento da obrigação, podendo, ainda, monitorar o status de cumprimento e gerar relatório gerencial. Os alertas são pré-definidos a partir do CNAE cadastrado pelo gerador, ou seja, pelo tipo de atividade. O usuário pod...

A grilagem de terras e o Novo Código Florestal

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No vídeo a seguir, contamos a história da grilagem e como ela influencia as atuais políticas ambientais. Por Caetano Patta, Ciro Barros, Iuri Barcelos, Thiago Domenici, da Agência Pública – A grilagem de terras é um problema tão antigo quanto o Brasil e causador de desordem fundiária ao longo da história. No vídeo de três minutos, a Pública resume como essa questão influencia o debate da regularização ambiental dos imóveis rurais do país, que se tornou obrigatória com o Cadastro Ambiental Rural (CAR), apresentado internacionalmente pelo Estado como a grande política para enfrentar o desmatamento ilegal. Nascido do Novo Código Florestal criado há 4 anos, o CAR deixa em aberto um debate entre os especialistas consultados pela reportagem: não será ele mais um instrumento para a velha grilagem de terras? por: Agência Pública 

Extração mundial de matérias-primas triplicou em quatro décadas, diz PNUMA

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Os países mais ricos consomem em média dez vezes mais recursos que os mais pobres e duas vezes mais que a média mundial. O aumento do consumo, impulsionado por uma classe média em crescimento, triplicou a quantidade de matérias-primas extraídas da Terra nas últimas quatro décadas, segundo um novo relatório do Painel Internacional de Recursos (IRP, na sigla em inglês), apoiado pelo  Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) . O drástico aumento do uso de combustíveis fósseis, metais e outros materiais aprofundará as mudanças climáticas, aumentará a contaminação atmosférica, reduzirá a biodiversidade e finalmente levará ao esgotamento dos recursos naturais. O relatório adverte que o resultado será a escassez de materiais essenciais e a intensificação do risco de conflitos locais. “A taxa alarmante na qual os materiais estão sendo extraídos atualmente já está tendo um importante impacto na saúde humana e na qualidade de vida das pessoas”, disse Alicia Bárcena, ...

Olimpíadas Rio 2016

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Quando o Brasil foi escolhido para ser sede da Olimpíada, em 2009, o país vivia um momento bem distinto do atual, às vésperas do início dos Jogos. Na época, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmava que, "os Jogos Olímpicos no Rio serão inesquecíveis, pois estarão cheios da magia e da paixão do povo brasileiro".  Não é necessário ressaltar que tal cenário mudou e que a sociedade brasileira não está assim tão empolgada com a realização dos Jogos . De acordo com o Datafolha, em pesquisa realizada em julho de 2016, 50% dos brasileiros são contra a realização do evento e 9% indiferentes. Seria mais estranho se fosse o contrário, pois, além da insatisfação generalizada em relação à situação política e econômica, cada vez mais se entende que esses eventos são executados com desperdício de dinheiro e com resultados aquém dos prometidos. de dinheiro e com resultados aquém dos prometidos. >> Tudo indica que a Olimpíada do Rio não será sustentável É quase que uma met...